terça-feira, 17 de maio de 2011

"Salvos para evangelizar e curar" DAVID NUNN.

"Salvos para evangelizar e curar"



     David Nunn nasceu em 11 de dezembro de 1921.
Ele era o filho de Henry e Eva Nunn que eram apaixonados na sua fé em Deus. Davi era o  caçula de nove filhos. David trabalhou duro durante a depressão com a venda de jornais e revistas para ajudar a família financeiramente. Ele cresceu em OKLAHOMA na igreja Assembléia de Deus e ainda teve uma experiência onde Deus curou o seu pé imediatamente. Nunn se afastaram do Senhor, durante sua adolescência. Como muitos dos jovens no momento Nunn se juntou ao serviço durante a Segunda Guerra Mundial. Ele era um membro da divisão de inteligência da Força Aérea, Exército e atuou como fotógrafo de bombardeios sobre a Alemanha. Seus pais rezaram por ele e ele foi milagrosamente salva muitas vezes. Ele trabalhou eventualmente sua maneira até o sargento, antes de ser dispensado no final da guerra. Após a guerra, voltou para Dallas. Ele se tornou um fotógrafo da Sears, em sua localização no centro. Seu estilo de vida degenerou até que ele se descreveu como um mulherengo, alcoólatra e jogador.

Em uma noite fria em 1946 Nunn novembro irmã, Louise, o convidou para participar de uma segunda-feira serviço de revitalização noite em Oak Cliff igreja Assembléia de Deus. O evangelista era uma mulher de nome Anna B. Locke. Poucas pessoas compareceram ao encontro, mas durante o serviço Nunn foi a grande convicção. Ele correu para o altar e entregou sua vida a Cristo. Pouco depois conheceu Nunn Leona Hagood e me apaixonei. Eles se casaram em 16 de maio de 1947. Eles viriam a ter duas filhas e dois filhos. Desejando entrar no ministério Nunn participou das Assembléias de Deus Faculdade sudoeste, por um curto período de tempo, antes de sair para se tornar um pastor em Seagoville, Texas. Ele rapidamente passou para o pastor de uma igreja em Fort segundo. Smith, Arkansas.
Nunn tinha um desejo de ver Deus mover-se em formas milagrosas. Em 1949, pequeno menina enfrentar um foi curado de paralisia depois que ele orou por ela. Este foi um ponto de viragem para Nunn. Em janeiro de 1950 Nunn estava orando em sua igreja para o culto na igreja. Deus falou com ele e Saif "Levanta-te daqui e ir a cada cidade e curar os doentes aí e pregar o Reino dos Céus está próximo". Ele saiu e começou a realizar cruzadas de curas em uma barraca. Em 1954 fundou a Bíblia Nunn Revival Associação Evangelística, ele supervisionou o ministério para os próximos 42 anos. Em meados dos anos 1950, ele era um membro da Voz da Cura e um locutor de rádio internacionais. Sua organização cresceu ao longo dos próximos 20 anos e tornou-se um missionário ministério forte. Nunn promoveu cruzadas grande na Índia, África, América Central e América do Sul, e patrocinou muitas igrejas e ministros lá. Ele fundou a Kohima Bible College de Nagaland, Índia, e escritórios estabelecidos em Allahabad, na Índia, e em Durban, África do Sul. Seu programa de rádio diário, O Mensageiro da Cura, foi exibido na Índia e na África. Ele escreveu vinte livros e folhetos diversos, incluindo "A batalha nas regiões celestiais", "declaração de fé", "Quando a America Fights Rússia", "Misison Cumprida", "Oração Discípulos", "O julgamento deve começar na casa de Deus", "manifestação do Espírito", "Jesus O Divino Healer", "A Confissão de Fé", "A Maravilha do Calvário", "God's Gifts", "God's Trio Dinâmico", "A Exaltação da Santa Cruz", "Os Presentes do espírito "," A Chave Para Dons Espirituais "," a única coisa que Deus não pode perdoar "," O Holocausto Vindo na Palestina "e outros.
Em setembro 1962 Gordon Lindsay e vários proeminentes da Voz da Cura Evangelistas estabeleceu uma nova organização ministerial conhecida como Full Gospel Fellowship de Igrejas e Ministros Internacional (FGFCMI). Nunn largou a Assembleia da ordenação de Deus e se juntou ao novo grupo. Ele participou da primeira reunião e foi eleito para o Conselho de Administração como o chefe do braço Evangelismo do ministério. Durante o curso da vida Nunn, estima-se que mais de um milhão de pessoas responderam ao altar chama de seu. Ele era um homem fiel pregação do evangelho de Cristo completa 50 anos. Em 1983 Nunn voltou às suas raízes e restabeleceu suas credenciais com a Assembleia da denominação Deus. Ele permaneceu com a organização, como um evangelista, até sua morte em 15 de abril de 2003 em Mesquite, no Texas. Seu filho Tommy Nunn assumiu o ministério e continua hoje.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

BILLY GRAHAM NO MARACANÃ EM PORTUGUES

Billy Graham esteve no Estádio Maracanã, em 197


Quando o grande pregador Billy Graham esteve no Estádio Maracanã, em 1974, numa cruzada evangelística, começou o seu sermão de uma forma curiosa. Ele falou mais ou menos assim:“Eu vim da América para pregar o evangelho. E olhem só que coincidência. Na primeira vez em que estive aqui, em 1960, o campeão foi o América. E agora, em 1974, o América, foi campeão de novo”.
Por que o Billy Graham usou essa ilustração na introdução do sermão? Será que ele torcia pelo time do América?
É claro que não. Ele apenas buscou um ponto de identificação com seus ouvintes. Como norte-americano, não entendia nada de futebol, mas como estava no Maracanã e sabia que os brasileiros adoram esse esporte, recorreu a esse “gancho”. Afinal de contas, ele era da “América” e o América tinha sido campeão carioca de 1960 e vencido a Taça Guanabara de 1974. O objetivo do Billy Graham, então, não era ficar comentando o futebol, mas apenas criar um “clima” de aproximação com as pessoas que estavam ouvindo a sua pregação.

O apóstolo Paulo agiu de forma parecida quando esteve em Atenas, buscando em seu sermão um ponto de contato com os atenienses, que, na verdade, não conheciam nada do evangelho.

O evangelho em Atenas – At 17.16-34

É necessário enfatizar que antes de dirigir-se a Corinto (capital da província romana da Acaia e importante centro comercial), Paulo passou por Atenas, onde esteve pregando no Areópago.
Esta análise, então, que investiga o breve período de Paulo em Atenas, mostra a estratégia de Paulo para pregar aos gentios.

De fato, em Atenas, Paulo agiu da mesma maneira que em Listra (Atos 14:14-18), quando não citou explicitamente o Velho Testamento por causa das características de seu auditório, não inteirado dos costumes judaicos. No entanto, a leitura do texto de Atos 17:22-34 mostra que apesar de não citar nominalmente o Velho Testamento, Paulo procura ensinar aos gentios todo o plano da salvação. Observe o esboço do sermão de Paulo acompanhando os textos na sua Bíblia:

a) Paulo referiu-se à doutrina de Deus:

No sermão, mostrou que Deus é o criador — “Deus fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra” — e não depende dos homens — “e não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tampouco é servido por mãos humanas, como se necessitasse de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas” (versos 24 e 25).

b) Paulo referiu-se à doutrina do homem:

No sermão, enfatizou que todas as raças são iguais — “e de um só fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra” — e devem buscar a Deus — “para que buscassem a Deus, se porventura, tateando, o pudessem achar, o qual, todavia, não está longe de cada um de nós” (versos 26 e 27).

c) Paulo referiu-se à doutrina da salvação:

No sermão, Paulo mostrou também que todos os homens devem se arrepender — “Deus, não levando em conta os tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todo lugar se arrependam” — afirmando que Deus julgará a todos — “porquanto determinou um dia em que com justiça há de julgar o mundo” (versos 30 e 31).

d) Paulo referiu-se à ressurreição de Jesus:

A questão da ressurreição era o último ponto do sermão. Paulo, inclusive, ao falar de Jesus, citou-o de maneira genérica – “varão” – pois os atenienses não tinham conhecimento dos episódios que ocorreram em Jerusalém. Assim afirmou: “Deus há de julgar o mundo, por meio do varão que para isso ordenou; e disso tem dado certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (verso 31). Infelizmente, no entanto, nesse instante a pregação de Paulo foi interrompida. Para os gentios, a idéia da ressurreição era inaceitável — “quando ouviram falar em ressurreição de mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos ainda outra vez”.

A estratégia de Paulo

Bem, até aqui creio que está bem clara a estrutura da pregação de Paulo, ou seja, os pontos do seu sermão. Uma das questões mais interessantes do estudo desse texto bíblico, todavia, é a estratégia que Paulo usou para estabelecer uma ponte com os seus ouvintes.

A cidade de Atenas era famosa por seus templos e monumentos, sendo por muitos, considerada como a capital da cultura grega. E, nesse contexto, o Areópago era uma das instituições mais importantes da cidade, pois funcionava como um Conselho de Líderes, local de importantes debates.

Se observarmos bem, veremos que Paulo começa seu sermão com uma referência à religiosidade dos atenienses — “varões atenienses, em tudo vejo que sois excepcionalmente religiosos” — e destaca o Altar ao Deus Desconhecido como um ponto de partida — "Esse, pois, que vós honrais sem o conhecer, é o que vos anuncio".

Ao contrário do que muitos fazem hoje, quando pregam e desrespeitam a crença dos outros — “o Padre Cícero é do diabo” (e por aí vai) — Paulo usa uma estratégia muito mais sábia.


Assim como o Billy Graham, que adaptou o sermão à cultura dos ouvintes, Paulo também relacionou sua pregação aos costumes culturais de Atenas. Convém perceber, entretanto, uma certa adaptação feita por Paulo. Isso porque historiadores gregos - Pausânias e Filóstrato - fazem referência à existência de altares a deuses desconhecidos em Atenas. Tais referências são muitas vezes associadas à história de Diógenes Laertius acerca de altares anônimos erguidos por Epimenides (um sábio de Creta, inclusive citado por Paulo em Tito 1:12) em Atenas e arredores para afastar uma peste. Paulo então faz uma adaptação, pois ao invés de falar de deuses desconhecidos, prefere usar o singular: "Deus Desconhecido", inclusive porque não queria abrir uma “brecha” para a idolatria.

Além disso, no Areópago, ao contrário de seus sermões em alguns lugares, Paulo cita autores conhecidos de seu auditório pagão. O, já referido, filósofo Epimenides, de Creta, tinha dito acerca do deus grego Zeus: “Os cretenses, sempre mentirosos, bestas más, ventres preguiçosos, forjaram uma tumba para ti, oh santo e elevado. Mas tu não estás morto. Tu vives e permanece para sempre. Porque em ti vivemos, nos movemos e temos nosso ser”. E também cita Arato, que em um poema sobre os "Fenômenos Naturais", afirmara: “Comecemos com Zeus. Nunca deixemos de mencioná-lo, oh mortais! Todos os caminhos e todos os locais onde os homens se reúnem estão plenos de Zeus. Em todos os nossos assuntos temos que ver Zeus, porque somos também sua geração.”

Paulo, efetivamente, adapta Epimenides e Arato e afirma no Areópago de Atenas: “(...) para que buscassem a Deus, se porventura, tateando, o pudessem achar, o qual, todavia, não está longe de cada um de nós; porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois dele também somos geração.”


A comparação desses textos, entretanto, levanta uma questão: Estaria Paulo igualando o deus grego Zeus ao Deus da Bíblia? Para responder a pergunta, basta avaliar o que Paulo afirma antes e depois de citar os poetas gregos. A intenção do apóstolo foi a de fazer um "gancho" evangelístico. Ele fala de pessoas que estavam "tateando" (Atos 17:27), quer dizer, iam apalpando, como cegos, querendo achar o caminho. E aí afirma: "Chegaram bem perto, pois somos geração (não de Zeus), mas de Deus". O que Paulo faz é pegar o que os autores gregos falaram em relação a Zeus e aplicar ao Deus da Bíblia.

Para pensar e agir

Em Atenas, Paulo fala do Cristo ressurreto usando como pontos de contato aspectos da cidade e afirmativas de autores gregos. Esse "gancho cultural", que até Billy Graham usou no Maracanã, poucas vezes é usado por nossas igrejas. Na verdade, ignoramos a cultura do povo a quem pregamos, desconhecemos os filósofos e pensadores influentes, e desconsideramos a necessidade de adaptar a mensagem da salvação à realidade ao nosso redor. E o pior é que nem percebemos que Paulo agiu totalmente diferente. Sua pregação teve resultados concretos: “Alguns homens aderiram a ele, e creram, entre os quais Dionísio, o areopagita, e uma mulher por nome Dâmaris, e com eles outros” (verso 34). Que métodos vamos seguir, os nossos, ou os de Paulo?

AGORA OUÇA ESTE GENERAL DE DEUS PREGANDO NO MARACANÃO COM TRADUÇÃO EM PORTUGUES.



POSTADO ALEXANDER KONIG
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